O Ano Novo chega cheio de diversão e aprendizado no Memorial Vale. O Educativo preparou várias ações e oficinas para pessoas de todas as idades aproveitarem o período de 11 a 31 de janeiro de maneira especial. Haverá oficinas de origami, modelagem em argila, oficinas para bebês, bordados, fabricação de brinquedos de papelão que poderão ser levados para casa, quadrinhos, fotografia e edição em celulares e tablets e também oficina de peteca. Sim, peteca! Nesta oficina os participantes, além de aprender a jogar, vão fazer suas próprias petecas, entendendo a origem desse objeto presente em algumas culturas indígenas brasileiras.
Todas as atividades são gratuitas. Para participar é necessário fazer inscrição prévia pelo telefone 31 3343-7317, exceto para as oficinas de origami, brinquedos de papelão e peteca. Na programação musical e teatral, haverá dois shows e duas peças. O primeiro show é de Bárbara Barcelos com Telo Borges, no dia 9 de janeiro, uma homenagem ao Clube da Esquina. E o segundo é do Trio Mitre, no dia 30, que fará uma apresentação instrumental. O Trio Amaranto apresentará o espetáculo cênico musical “O menino das cem palavras”, no dia 19 de janeiro, e o grupo Teatro Negro e Atitude trará, no dia 23, a peça: “À Sombra da Goiabeira”. Nas artes visuais, encerrando o Edital Novos Artistas Mineiros do Memorial Vale, está aberta até o dia 21 de fevereiro a exposição “Situações”, de Sara Não Tem Nome. Sara é cantora, compositora e artista e apresenta, em sua primeira exposição individual, obras representativas de seu universo criativo múltiplo, em que diversas linguagens como música, fotografia, videoclipe, poesia, fotoperformance, video e livro de artista se colocam em contato.
Até o dia 2 de fevereiro a pesquisadora Thaís Tanure, dentro do projeto Novos Pesquisadores do Memorial Vale apresentará a exposição “Vozes Atlânticas”. Nessa mostra ela revela o que descobriu em sua pesquisa acadêmica sobre a ação da inquisição portuguesa no Brasil no século XVIII, dando pena de degredo para súditos que praticavam atos considerados heresia ou feitiçaria. O destaque da pesquisa é dado para dois africanos escravizados e trazidos para o Brasil – Luzia Pinta e José Francisco – que, por preservarem práticas de sua cultura – benzeções, curas com ervas, entre outras tradições – foram degredados para regiões distantes do Brasil e de sua pátria original. A exposição mostra fotografias e objetos da época, contando os passos desses dois personagens nos lugares onde eles viveram e resistiram a toda a opressão portuguesa. No espaço do Café do Memorial, vale conferir até o dia 6 de fevereiro as belas fotografias da mostra “Urbanus”, de Gustavo Dragunskis e Natália Lima. Eles apresentam inusitados registros de diferentes cidades ao redor do mundo.