Com características arquitetônicas arrojadas, as instalações da escola se entendem por dois amplos quarteirões no Bairro de Lourdes. Os edifícios tem a forma de objetos de uso escolar: a caixa d'água lembra um giz, as salas de aula uma régua "T", a cantina tem o formato de uma borracha e o auditório, de um mata-borrão (antigo objeto para absorver tinta). O projeto é dotado de linhas modernas e avançadas onde a harmonia plástica está aliada a um conjunto magnífico de cores. Niemeyer projetou para a edificação um conjunto de paredes baixas e espaçosos jardins. Seu traçado e construção obedeceram às mais modernas conquistas da técnica arquitetônica. O prédio apresenta a inovação espacial, a limpeza compositiva e a feliz coexistência de volumes que caracteriza a arquitetura de Niemeyer. No final da década de 1970 foi adotada a atual denominação Escola Estadual Governador Milton Campos.
Diversas figuras da vida pública mineira e nacional passaram por seus bancos. Entre os artistas estão o cartunista Henfil, Elke Maravilha, além do ator José Mayer. Entre os políticos estão o sociólogo Betinho, irmão do cartunista Henfil, os ex-prefeitos de Belo Horizonte Eduardo Azeredo e Fernando Pimentel, além do ex-presidente Getúlio Vargas (quando a escola era em Ouro Preto) e da ex-presidenta Dilma Rousseff.