Reduto de boêmios nos anos 40, 50 e 60, pois funcionava 24 horas, o Café Palhares tem histórias curiosas que refletem uma BH ainda jovem e inocente. o Café Palhares, também foi e ainda é ponto de encontro de torcedores mineiros, ilustres políticos, jornalistas, músicos e de uma clientela fiel. O principal motivo que levou o Palhares a se tornar uma entidade gastronômica na capital foi seu delicioso Kaol. Batizado pelo Seu Neném em parceria com o radialista Rômulo Paes e os boêmios da época, o Kaol nada mais é do que as iniciais de cachaça (cujo “c” foi trocado pelo “K” para dar mais pompa ao prato), que costumava preceder as refeições, arroz, ovo e linguiça.
Com o passar do tempo, o Kaol foi incrementado. A partir da década de 70, o prato ganhou farofa e couve e, nos anos 80, o torresmo. Hoje, ele pode ser acompanhado de pernil, carne cozida, dobradinha, língua e a tradicional linguiça. E por cima de tudo serve-se um delicioso molho de tomate que o deixa ainda mais saboroso.
Além do Kaol o freguês encontra o delicioso sanduíche de pernil, sanduíche de lingüiça, salgados e um chope geladinho, tudo isso, somados à simpatia de seus proprietários e funcionários.