FMC - Pampulha Território Museus - O que e

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O QUE É O PAMPULHA TERRITÓRIO MUSEUS

Realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, e pelo Instituto Periférico, o projeto “Pampulha: Território Museus” tem por finalidade promover e ampliar as Políticas de Patrimônio e Memória e de Fomento à Cultura e às Artes Visuais da capital mineira. 
Até dezembro de 2021, a iniciativa vai realizar ações e atividades que destacam a arte, o urbanismo, o paisagismo cultural, o design e a arquitetura, integrando três unidades museais de referência internacional e grande relevância para Belo Horizonte: o Museu de Arte da Pampulha e a Casa do Baile, reconhecidos pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade, e o Museu Casa Kubitschek. Estão previstos 3 exposições, 20 atividades culturais, 48 atividades educativas, 10 projetos de design e 3 publicações.
O projeto tem por objetivo reconhecer e valorizar a importância das três unidades museais para a cidade, promovendo experiências entre a arte e o patrimônio cultural e arquitetônico dos ambientes e o belo-horizontino.
O “Pampulha: Território Museus” traz em sua essência a promoção da cidadania. Essa efetivação existe à medida em que os espaços deixam de ser percebidos apenas como locais de visitação para também contar com a participação ativa de seus cidadãos, tornando-se ambientes de lazer e pertencimento da população, intenção esta que a orla da Lagoa da Pampulha carrega desde seu nascimento. 
O projeto pretende ir além da arquitetura monumental do complexo idealizado por Oscar Niemeyer e visa aproveitar todo o potencial do Museu de Arte da Pampulha, do Museu Casa Kubitschek e da Casa do Baile que oferecem tantas memórias e experiências para Belo Horizonte, sejam elas reflexivas, simbólicas ou afetivas, fazendo com que a Pampulha possa ser cada vez mais vista e sentida. 
A gestão do “Pampulha: Território Museus” é compartilhada entre a Secretaria Municipal de Cultura, a Fundação Municipal de Cultura e o Instituto Periférico, fruto da parceria celebrada por meio de termo de colaboração. A curadoria do projeto fica a cargo do artista plástico Marconi Drummond e do arquiteto e urbanista Carlos Teixeira. 
A ênfase da curadoria será em ações que dialogam com um olhar contemporâneo e com a valorização do patrimônio paisagístico e arquitetônico da Pampulha. Dessa forma, o eixo curatorial pretende implementar um novo e instigante programa expositivo que percorre as três unidades museais, mantendo a singularidade presente nos dois museus (Museu de Arte da Pampulha e a Casa do Baile) e no Centro de Referência (Museu Casa Kubitschek) que integram o Conjunto Moderno.
O “Pampulha: Território Museus” também conta com o Programa Educativo, iniciativa que busca promover um encontro qualificado, orientado e, ao mesmo tempo, aberto entre os espaços e o público com a Cultura e o Patrimônio. O programa abrange uma série de ações como visitas, encontros de formação de mediadores, professores e educadores, oficinas, publicações e a construção de um espaço de reflexão e debates relacionados às exposições e demais atividades previstas na programação cultural.
 

EIXO CURATORIAL

 
Arte, arquitetura e design entrelaçam-se à história do Conjunto Moderno da Pampulha. Idealizado por Juscelino Kubitschek e arquitetado por Oscar Niemeyer, o complexo hoje conta com dois museus municipais: Museu de Arte da Pampulha e a Casa do Baile, e um centro de referência: o Museu Casa Kubitschek. 
 
Reconhecer a importância e representatividade desses três espaços para Belo Horizonte por meio da cidadania é um dos objetivos do projeto “Pampulha: Território Museus”, que pretende promover cada um desses espaços com a valorização da relação entre arte, cultura, educação e patrimônio, sem intervir na identidade que os caracterizam. Para isso, será desenhado um programa de exposições e atividades culturais nos locais que contempla as artes visuais, a arquitetura, o urbanismo, o paisagismo cultural e o design.
 
É evidente o protagonismo arquitetônico destes três espaços, em especial o do antigo cassino, hoje Museu de Arte da Pampulha. Marco da arquitetura moderna brasileira, o local foi fundado em 1943 e extinto três anos depois por ocasião da proibição dos jogos de azar. Dessa forma, sua história por si só já é um indicativo do espírito artístico contemporâneo que museu carrega. 
 
Constatação essa que também exala do Museu Casa Kubitschek e da Casa do Baile, o que mostra a necessidade da adoção de uma programação voltada para um olhar contemporâneo, com ênfase em trabalhos que dialogam com o patrimônio artístico, arquitetônico, urbanístico e paisagístico da Pampulha. 
 
Nessa direção, e com o propósito de implementar um novo e instigante programa expositivo, o “Pampulha: Território Museus” será guiado por meio da trajetória percorrida pelas três unidades museais do Conjunto Moderno da Pampulha, reconhecidamente firmado em experiências que apostam na relação entre cultura contemporânea com o histórico presente no seu território. 

 

EIXO EDUCATIVO

 
DA valorização do eixo formativo é uma das premissas do “Pampulha: Território Museus”. O Programa Educativo abrange uma série de atividades como visitas mediadas agendadas e espontâneas, encontro de formação de mediadores, professores e educadores, oficinas e publicações, além de um espaço de reflexão e debate.
O programa tem como objetivo promover um encontro qualificado, orientado e ao mesmo tempo aberto entre as unidades museais da Pampulha que integram o projeto – Museu Casa Kubitscheck, Casa do Baile e Museu de Arte da Pampulha – e o público com a cultura e o patrimônio que tão bem caracterizam Belo Horizonte em um contexto atual de arte, paisagismo, arquitetura, design e as diversas interfaces com a educação.